Três tipos diferentes de aparelhos leg press em uma academia moderna, com iluminação clara e ambiente profissional

Se você está em busca de pernas mais fortes, tonificadas e seguras, provavelmente já ouviu falar das muitas possibilidades do exercício leg press. Porém, ao chegar na academia ou ao montar seu próprio treino usando aplicativos como o Union Fit, pode se deparar com uma dúvida essencial: afinal, existem diferentes tipos de leg press e, se sim, qual a diferença real entre eles?

Neste guia você vai conhecer os principais aparelhos e variações de leg press, entender o que muda na prática entre eles, qual postura adotar para evitar lesões e como tirar o máximo de proveito desse equipamento para conquistar resultados, sejam eles hipertrofia, resistência ou reabilitação.

Por que entender os tipos de leg press faz diferença

Parece exagero, mas não é. O exercício oferece suporte incrível para treinar a musculatura inferior, e a variedade de aparelhos ajuda a personalizar ainda mais sua abordagem. Algumas diferenças, como inclinação do encosto, posição dos pés e amplitude de movimento, influenciam diretamente quais músculos são mais trabalhados e o quanto suas articulações são exigidas.

Quem domina as variações de leg press treina com mais resultado e menor risco.

Por isso, abordar essas diferenças, de forma detalhada, mas simples e direta, faz todo o sentido tanto para iniciantes quanto para atletas experientes.

Os principais tipos: leg press 45 graus, horizontal e vertical

Hoje, a maioria das academias conta com pelo menos dois modelos: o de 45 graus e o horizontal. Em alguns casos, ainda existe o leg press vertical, que é menos comum, mas não menos relevante.

Leg press 45 graus: equilíbrio entre força e segurança

O modelo 45 graus é aquele em que você se senta (ou deita) parcialmente inclinado e empurra o peso para cima e para frente em um trilho em diagonal.

  • Músculos ativados: quadríceps e glúteos de forma bastante equilibrada.
  • Indicação: Ideal para treinos que focam força global das pernas, sem sobrecarregar a lombar.
  • Vantagem: Oferece boa amplitude, reduz o impacto na coluna, favorece movimentos seguros e naturais (dados da Pratique Fitness).
  • Sensação: Permite cargas mais altas, mas exige atenção para não exceder limites pessoais.

Para muitos usuários do Union Fit, o modelo 45 graus é o mais escolhido ao montar treinos personalizados justamente pela versatilidade, funciona bem para hipertrofia, resistência e até para quem está voltando de lesões leves.

O posicionamento dos pés faz muita diferença neste modelo. Segundo estudo divulgado pelo Journal of Strength and Conditioning Research, a posição neutra (largura dos ombros) proporciona ativação equilibrada dos principais músculos e menos risco para os joelhos.

Horizontal: amplitude controlada e bom para quadríceps

No leg press horizontal, o usuário se senta (de fato sentado, com costas retas) e empurra a plataforma à frente, em linha reta.

  • Músculos ativados: foco principal no quadríceps e menor ativação de glúteos.
  • Indicação: Excelente para iniciantes, pessoas em reabilitação e treinos visando definição do quadríceps.
  • Vantagem: Reduz amplitude do quadril, gerando movimento mais controlado, e é mais difícil errar o movimento (dados da Central Fitness).
  • Sensação: Menor sobrecarga, por isso um ótimo ponto de partida.

Costumo indicar o horizontal para quem nunca usou aparelhos e deseja criar coordenação motora antes de progredir para movimentos mais complexos.

Vertical: para quem procura desafio extra (mas cuidado!)

O vertical é o menos comum, por bons motivos. Nele, você deita de costas e empurra o peso para cima, praticamente em direção ao teto. Exige flexibilidade e atenção redobrada na coluna lombar e articulação do quadril.

  • Músculos ativados: quadríceps, glúteos e abdutores, mas com mais solicitação do core para manter estabilidade.
  • Indicação: Avançados, atletas experientes, quem busca variar estímulos específicos.
  • Vantagem: Maior amplitude possível, demanda controle absoluto do movimento.
  • Sensação: Exige coragem e pilotagem precisa, erro aqui pode custar caro.
Sinta-se seguro antes de experimentar o vertical. Nunca comece sua jornada por ele.

A importância do posicionamento dos pés

Pode não parecer, mas a colocação dos pés no aparelho faz completa diferença. Segundo uma análise publicada na Boa Forma, três opções são mais populares: posição neutra (largura dos ombros), pés afastados (mais trabalho para glúteos e adutores), e pés juntos (mais quadríceps, mas eleva a tensão nos joelhos).

  • Pés altos na plataforma: Transferem o foco para glúteos.
  • Pés baixos: Mais quadríceps, porém cuidado com o joelho.
  • Pés afastados: Aumenta estímulo em adutores a parte interna da coxa.
  • Pés juntos: Pode gerar mais sobrecarga para o joelho, principalmente para pessoas que tem uma aproximação dos joelhos (Valgo), além disso não tem estudos comprovando melhores resultados em comparação com os outros posicionamentos.

Diferentes posicionamentos dos pés na plataforma do leg press Essas pequenas diferenças alteram o padrão de ativação muscular. Por isso, variar o posicionamento pode ser uma estratégia inteligente para estimular diferentes áreas, mas não exagere: a segurança deve vir em primeiro lugar. Seu corpo precisa se adaptar, principalmente se já existe algum antecedente de lesão, e, nesse caso, sempre converse com um profissional antes.

Técnica, amplitude e amplitude: impacto direto na hipertrofia e prevenção de lesões

Fazer o exercício corretamente evita dor, desgaste e, claro, aumenta resultados. O Union Fit, por exemplo, exibe vídeos e instruções detalhadas para cada movimento, mostrando como:

  • Deixar costas e cabeça firmemente apoiadas no encosto;
  • Segurar nas alças para estabilizar o tronco;
  • Controlar a descida do peso, sem deixar a plataforma “bater”;
  • Não ultrapassar o ângulo de 90° entre coxa e canela;
  • Mantendo os joelhos sempre apontados para frente, sem “desabar” para dentro;
  • Evitar estender totalmente o joelho ao final do movimento.

Esses detalhes protegem as articulações e fazem com que o exercício atue onde realmente importa. Recomendações de especialistas reforçam o cuidado no ajuste do encosto e na limitação da amplitude para prevenir lesões no joelho e na lombar.

A busca pela hipertrofia não deve superar o respeito aos seus próprios limites.

Se quer entender mais sobre prevenção de lesões, acesse também este conteúdo: Como evitar lesões comuns na musculação.

Por que variar os aparelhos faz sentido para seu treino

Ficar preso sempre ao mesmo modelo (ou fazer só agachamento, só extensora) leva ao platô. Músculos se adaptam, e isso é normal. Uma solução comprovada é alternar entre os aparelhos, mudando o ângulo de trabalho, a ordem dos exercícios ou mesmo as séries ao longo dos meses.

  • Com o leg press 45 graus você trabalha amplitude maior e recruta glúteos.
  • No leg horizontal foca mais no quadríceps, útil para treinos específicos e para “acordar” músculos menos utilizados.
  • O vertical pode ser o ajuste fino para quem já domina as técnicas e busca um novo desafio.

Para quem sente que o programa está travado, consultar dicas sobre como destravar o treino estagnado pode ser uma das melhores saídas. Lembre-se que variar não significa bagunçar: tenha sempre um acompanhamento adequado.

Cuidados, limitações e quando buscar avaliação médica

Existem precauções indispensáveis no uso do leg press para evitar aquela cena diária de alguém colocando “peso demais”, fazendo meio-movimento e depois sofrendo com dor.

  • Ajuste sempre o encosto, mantenha a postura e os pés conforme sua capacidade;
  • Não realize o exercício com muita carga antes de dominar a técnica;
  • Faça aquecimento articular e muscular antes;
  • Evite “travar” os joelhos ou fazer movimentos bruscos;
  • Sinta qualquer desconforto anormal? Interrompa imediatamente.

Pessoas com problemas prévios no joelho, quadril, lesões de coluna, idosos ou quem está voltando de cirurgias devem redobrar o cuidado. Uma avaliação médica é recomendada antes de iniciar um programa intenso.

Como progredir na carga e montar um treino de pernas completo

Após criar segurança e domínio da técnica você pode, gradualmente, aumentar a carga, mas sempre monitorando sinais de fadiga extrema, perda de qualidade do movimento ou dores articulares. O post sobre progressão de carga pode ser interessante para quem deseja evoluir sem se machucar.

Mulher fazendo leg press combinando com agachamento livre ao lado Nenhum treino é completo baseado só no leg press. Combine com agachamento, afundo, stiff, cadeira extensora, flexora e outros movimentos básicos para fortalecer toda a cadeia inferior e garantir funcionalidade no dia a dia. Para ver sugestões, inspire-se pelos conteúdos em musculação e hipertrofia no nosso blog.

Dê um passo a mais, personalize seus treinos e conheça novas possibilidades com o Union Fit.

Conclusão: como escolher entre os tipos de leg press?

Não existe uma única resposta para qual é o melhor modelo de leg press, tudo depende dos seus objetivos, do seu nível de experiência, possíveis limitações físicas e de como você organiza seu treino semanal. Procure variar os estímulos, aprenda a sentir o movimento e não tenha receio de pedir orientação quando necessário. Assim, o leg press se transforma de simples aparelho em aliado poderoso para transformar suas pernas, prevenir lesões e otimizar resultados.

Se você quer um treino realmente personalizado e mais segurança na execução dos exercícios, experimente montar suas séries no Union Fit e ganhe acesso a vídeos, acompanhamento e relatórios completos para seguir evoluindo em cada detalhe.

Perguntas frequentes sobre os tipos de leg press

Quais são os principais tipos de leg press?

Atualmente, os modelos mais comuns encontrados em academias são o leg press 45 graus, o leg press horizontal e o leg press vertical. O 45 graus é o preferido por equilibrar segurança e amplitude para os principais músculos das pernas. O horizontal é ideal para quadríceps e para iniciantes, enquanto o vertical é mais avançado e exige técnica apurada.

Para que serve o aparelho leg press?

O aparelho serve para fortalecer a musculatura inferior, especialmente quadríceps, glúteos e adutores. Ele é útil tanto para quem busca hipertrofia quanto para quem deseja reabilitação, ganho de força ou complementar exercícios funcionais. O principal diferencial em relação a agachamentos é o suporte à coluna e a possibilidade de controlar melhor a carga, facilitando o treino para iniciantes e pessoas com limitações.

Qual leg press é melhor para iniciantes?

Para quem está começando, geralmente o leg press horizontal é considerado a melhor opção devido ao controle do movimento, apoio para a postura e menor risco de erros. O leg press 45 graus também pode ser introduzido no início, desde que haja supervisão. O vertical deve ser evitado por iniciantes até que haja domínio da técnica e fortalecimento do core.

Quanto custa um aparelho de leg press?

Os preços variam bastante conforme o modelo, marca e robustez. De modo geral, aparelhos horizontais simples podem ser encontrados a partir de R$2.000, enquanto versões comerciais 45 graus para academias costumam ultrapassar R$7.000. Aparelhos verticais e multifuncionais podem chegar a valores mais altos, principalmente novos e de marcas reconhecidas. Sempre avalie as necessidades, espaço disponível e qualidade antes de adquirir.

Leg press horizontal ou 45 graus: qual escolher?

O horizontal é recomendado para iniciantes ou para quem busca trabalho específico em quadríceps, com menor amplitude de quadril. O 45 graus, por outro lado, é mais versátil, permite cargas maiores, ativa mais grupos musculares de forma global e tende a ser preferido por praticantes intermediários e avançados. Sua escolha deve considerar o objetivo, limitações físicas e conforto pessoal ao realizar o movimento.

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Pedro Rennan

SOBRE O AUTOR

Pedro Rennan

Pedro Rennan é um entusiasta dedicado ao seu campo de atuação, apaixonado por compartilhar conhecimento e inspirar outros profissionais. Tem interesse especial em inovação, tecnologia e em promover soluções práticas para desafios atuais, dedicando-se a criar conteúdos relevantes e úteis para o público. Preza pela objetividade, clareza e credibilidade em cada informação divulgada, valorizando o constante aprendizado e a troca de experiências para contribuir positivamente em sua área.

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